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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Big Data, o caminho mais rápido para inteligência artificial

No dia a dia, a sociedade gera cerca de 15 petabytes de informações, sobre as suas operações comerciais e financeiras, bem como sobre clientes e fornecedores. Segundo a IBM em 2008 foram produzidos cerca de 2,5 quintilhões de bytes todos os dias e surpreendentemente 90% dos dados no mundo foram criados nos últimos 2 anos, decorrente a adesão das grandes empresas à internet, como exemplo as redes sociais, dados dos GPS, dispositivos embutidos no mundo fisico, como rodovias, automóveis, aeronaves, máquinas robóticas, sem falar nos equipamentos móveis.

Você consegue imaginar a quantidade de dados circulando na rede ao mesmo tempo, somente através de máquinas de compra por cartão, em cada comércio do Brasil? Se conseguiu ter uma idéia do volume, parabéns. Agora é só multiplicar pelo resto do mundo. Captou a mensagem? Isto, falando apenas de um serviço através de uma única ferramenta, onde se não houver análise instantânea dos dados, através de uma infindável troca de informações, o sistema sai de operação em segundos. Agora coloque em cima disso todos os desktops, notebooks, tablets e smartphones do mundo, vamos supor... ao meio-dia, horário de Greenwich. Isso dá 8h da manhã em Brasilia, 13h na maior parte da Europa, 7h em Pequim. Consegue imaginar o tráfego planetário de informações sendo processadas simultaneamente numa hora dessas?

Pois muito bem, saiba que tem gente pensando isso há bastante tempo, tanto que a criadora dos computadores como os conhecemos hoje, citada lá em cima no texto, não caiu aqui de pára-quedas. É de seus cientistas e pesquisadores a criação do conceito chamado de "Big Data", que consegue quantificar e valorar essa massa de informações viajando mundialmente o tempo todo. E, já que este conceito passa por cima do tradicional "data center", ele se utiliza da forma de "stream computing". Trata-se de um sistema de garimpagem efetuada em tempo real, colocando-se uma corrente contínua de dados (streaming data) online e instantânea.

É a chamada 3ª Onda da Tecnologia da Informação que, transforma a ação de coleta de dados em inteligência sensorial. Um sistema gigantesco, virtual e capaz de dotar quem se capacitar de vantagens comerciais absurdas, elevando os acertos e reduzindo inacreditavelmente os prazos. Algo como dotar a indústria de uma capacidade de corrigir os próprios erros de produção no momento em que eles acontecem e com as próprias ferramentas podendo programar a correção automaticamente.

Pra evitar o risco de cair em mais uma tentativa de golpe da IBM, melhor referendar a teoria através do McKinsey Global Institute, organização presente em 50 países, cuja missão é auxiliar lideranças comerciais e públicas a desenvolverem compreensão da evolução da economia global. Pois o MGI publicou um estudo(leia aqui) analisando 7 pontos de referenciamento apontando para lucros bilionários para os que se capacitarem a dominar o "Big Data".

Em tese é a capacidade de utilização da inteligência artificial em favor de lucros astronômicos, por quem estiver apto. Ou pode ser só mais um canto de sereia, tipo "Bug do Milênio", mas vá que cola?

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